Crítica da Temporada 4 de The Righteous Gemstones: Um Encerramento Em Grande Estilo

Veja como a série de Danny McBride finaliza sua história em grande estilo nesta análise da quarta temporada.
06/03/2025 às 12:02 | Atualizado há 4 horas
*The Righteous Gemstones*

Prepare-se para mais uma dose de humor ácido eclesiástico! A quarta e última temporada de The Righteous Gemstones está chegando para fechar com chave de ouro a saga da família Gemstone. Espere reviravoltas, personagens excêntricos e muito sarcasmo, tudo embalado no estilo único de Danny McBride. A série promete entregar um final épico, explorando os sonhos e desejos dessa dinastia de televangelistas em meio a incertezas e conflitos.

A Saga The Righteous Gemstones Chega ao Fim com Estilo

Para muitos, a chegada da primavera é sinônimo de renovação, mas para os fãs de Danny McBride, significa revisitar suas obras. Kenny Powers, de Eastbound & Down, é como aquela cerveja gelada numa noite quente: um personagem que ascende e declina de forma hilária. A HBO percebeu o talento de McBride e o manteve por perto, explorando seu humor único e sua capacidade de criar personagens memoráveis.

McBride, como Kenny Powers, transcende o visual caricato. Ele domina a linguagem, sendo ao mesmo tempo o menos eloquente e o mais criativo do ambiente. É como um deus grego exilado na Carolina do Norte, equilibrando alegria dionisíaca e ganância. Ele revitalizou a comédia televisiva, ousando ser ofensivo e encontrando humor no desconforto.

Com Vice Principals, surgiu o desafio: McBride e Jody Hill conseguiriam repetir a fórmula com uma nova roupagem? A resposta foi um “sim” retumbante. A série abordou temas delicados, como a obsessão de dois homens brancos em prejudicar uma diretora negra, transformando a história em uma mistura de comédia de costumes e saga criminal. Muitos elementos de Eastbound & Down permaneceram, como personagens entrando em cena como um furacão e discursando sobre suas próprias ambições.

Vice Principals também brilhou ao criar um parceiro à altura para o protagonista. Neal Gamby, interpretado por McBride, é uma versão mais contida de Kenny Powers. Seu contraponto é Lee Russell, um personagem elegante vivido por Walton Goggins. A dinâmica entre os dois evolui ao longo da série, criando momentos de conforto e humor. Edi Patterson, que interpreta uma personagem ainda mais extravagante em The Righteous Gemstones, também se destaca como um dos maiores talentos da comédia moderna.

Humor e Coração na Última Temporada de The Righteous Gemstones

Após Vice Principals, parecia que os projetos de McBride estavam perdendo força. No entanto, ele provou ser mais do que um coadjuvante em filmes como Pineapple Express. Na TV, McBride se consolidou como uma das vozes mais originais da comédia. Sua terceira série para a HBO, The Righteous Gemstones, expandiu o elenco com nomes como John Goodman e Adam DeVine, explorando a história de uma família de televangelistas com muito dinheiro e segredos.

A quarta e última temporada de The Righteous Gemstones marca uma mudança em relação ao humor desenfreado das temporadas anteriores. A série busca amarrar as pontas soltas e entregar um final com um toque de emoção. O primeiro episódio remete mais a Sangue Negro do que aos trabalhos anteriores de McBride. Ele estabelece o tema principal da temporada e apresenta um artefato de grande importância, abalando as bases da dinastia Gemstone.

Eli (Goodman) está vivendo na Flórida, explorando sua sexualidade em encontros casuais. Seus filhos, enquanto isso, lidam com o luto pela morte da mãe, justificam sua imaturidade e se agarram ao dinheiro da família. A nova vida de Eli não será bem recebida por seus herdeiros. Kelvin (DeVine) se tornou o “Gemstone com a grana”, liderando uma igreja mais inclusiva e prosperando financeiramente. Judy (Edi Patterson) continua com BJ (Tim Baltz), cuja relação excêntrica rende boas risadas.

Jesse (McBride) se sente incomodado com o sucesso de Kelvin. Ele tenta desesperadamente salvar um investimento fracassado. O que se torna evidente é que Jesse está chegando naquele ponto crucial na vida dos personagens de McBride: crescer ou fazer algo absurdamente benéfico para todos. O tom geral da temporada é mais lento, permitindo que a história se desenvolva de forma mais natural. Participações especiais e reviravoltas adicionam emoção à série, mas a sensação de finalização paira sobre tudo.

E, claro, o tio favorito de todos, “Baby” Billy Freeman (Goggins), retorna para causar problemas. Sua especialidade é semear a discórdia na família Gemstone, levantando preocupações sobre a herança das crianças. Goggins, que também pode ser visto na última temporada de The White Lotus, continua sendo uma presença singular e hilária.

Um Final Digno para The Righteous Gemstones

A quarta temporada apresenta novos personagens com seus próprios objetivos. Assim como nas temporadas anteriores, as novas figuras trazem ainda mais problemas para a família Gemstone. A trama é tão complexa quanto a da segunda temporada, mas com um toque mais emocional. Os momentos mais tocantes vêm de Eli, que está aprendendo a amar novamente após dedicar sua vida à memória de Aimee-Leigh.

Para os fãs de longa data do humor de McBride, a quarta temporada de The Righteous Gemstones entrega tudo o que se espera. É um final adequado, com as reviravoltas características do autor. O elenco principal e secundário tem a chance de brilhar, expandindo o universo da série de maneiras que Eastbound & Down e Vice Principals apenas sugeriram. Após o final, fica a pergunta: qual será o próximo passo de McBride?

A quarta temporada de The Righteous Gemstones estreou em 9 de março no Max.

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Via CBR

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