Daredevil: Born Again – Análise do Episódio 2 da Série

Confira a análise do segundo episódio de Daredevil: Born Again e descubra as novidades da série que mistura drama e justiça.
05/03/2025 às 02:01 | Atualizado há 17 horas
Review de Daredevil: Born Again

A série Daredevil: Born Again está dando o que falar, e o review de Daredevil: Born Again sobre o segundo episódio da nova temporada do Demolidor da Marvel no Disney+ já está disponível. A produção parece estar focada em desenvolver um drama jurídico e político envolvente, indo além das tradicionais cenas de ação de super-heróis. O episódio de estreia já havia causado impacto, preparando o terreno para uma jornada de reconstrução, e o segundo episódio continua essa tendência, explorando temas que tornaram a série original tão interessante.

Daredevil: Born Again: Um Retorno às Raízes

O segundo episódio de Daredevil: Born Again aprofunda a narrativa, explorando os valores centrais que fizeram da série original um sucesso. Em vez de focar apenas em lutas e superpoderes, o episódio reintroduz o drama jurídico e estabelece uma trama política que promete surpreender os fãs. Essa abordagem permite que Charlie Cox e Vincent D’Onofrio mostrem novas facetas de seus personagens, algo que não faziam desde a série original, além de destacar Born Again no Universo Cinematográfico da Marvel (MCU).

Um dos elementos mais apreciados nas temporadas 1 e 3 de Daredevil, e até em Defensores, era a atuação de Matt Murdock nos tribunais. Desde discursos impactantes até o uso de suas habilidades como vigilante para ajudar seus clientes, essas cenas sempre atraíram o público. Essa necessidade por heróis no mundo jurídico ficou ainda mais evidente depois que She-Hulk: Attorney at Law não explorou tanto o ambiente dos tribunais. O retorno de Matt Murdock aos tribunais em Born Again reacende essa chama nos fãs.

Após um evento envolvendo Hector Ayala (Kamar de los Reyes), vemos um personagem precisando desesperadamente de ajuda. A disposição quase instintiva de Matt em ajudar Ayala lembra o início da amizade entre Matt e Foggy com Karen Page no primeiro episódio de Daredevil. Essa genuinidade e motivação são características marcantes de Matt Murdock, criando interações muito mais impactantes, especialmente com a interpretação de Reyes, que capturou a fúria de Ayala, um personagem que passou por situações semelhantes nos quadrinhos.

Há também um paralelo interessante com a forma como Wilson Fisk opera. Em vez de manipular outras figuras de poder para dominar Nova York, Fisk usa suas habilidades para influenciar os funcionários da cidade a fazerem as coisas do seu jeito. Ele age de maneira mais correta do que o esperado, mas esconde uma natureza animalesca. Tudo isso contribui para uma visão mais complexa de Fisk. Esses elementos revelam novos lados de ambos os personagens, principalmente no segundo episódio, onde Murdock e Fisk precisam esconder seus lados mais violentos.

Novas Facetas de Matt Murdock e Wilson Fisk

O primeiro episódio estabeleceu um acordo entre Murdock e Fisk: enquanto ambos evitassem seus desejos mais sombrios por crimes e vigilantismo, não haveria problemas. O segundo episódio mostra que negar a própria natureza não é fácil, e basta uma pequena brecha para que esses personagens voltem a ser quem eram antes. No entanto, em vez de apressar as coisas, o episódio mostra novas facetas desses personagens, aumentando a tensão e o perigo.

Matt Murdock volta a atuar como advogado, mostrando que ainda é muito bom no que faz. No entanto, essa escolha o aproxima cada vez mais da vontade de vestir o uniforme de Demolidor novamente. Matt é um homem de hábitos, mas vê-lo lutar contra o desejo de ser um herói é algo novo. Existe uma sensação de culpa e desejo de penitência em suas ações, já que ele quer agir, mas se sente impedido por ter falhado com alguém próximo. Mesmo assim, há momentos em que o Demônio da Guarda quer sair, e essa pequena amostra já é suficiente para mostrar o lado sombrio de Matt. Essa brutalidade, tanto física quanto emocional, torna Matt um pouco assustador, mas é necessária para a evolução do personagem.

Enquanto isso, Wilson Fisk está sob os olhos do público como prefeito, o que exige que ele seja mais amigável e sociável, algo com que sempre teve dificuldades. D’Onofrio consegue tornar as tentativas de Fisk de ser agradável ainda mais perturbadoras, da mesma forma que Cox torna Matt um pouco mais assustador do que o esperado. Fisk também demonstra dificuldades em resistir à tentação de resolver as coisas à sua maneira, especialmente em relação aos seus problemas com Vanessa, após a revelação de que ela o traiu enquanto ele se recuperava do tiro de Echo. Em última análise, o segundo episódio mostra que Fisk e Murdock ainda são personagens muito falhos, à beira de um precipício que eles mesmos criaram. Resta saber quem cederá primeiro.

Ao explorar a fundo a psique dos personagens, a série desafia o público a abandonar a ideia de trajes de super-heróis e vilões, algo que nem mesmo a série original de Daredevil fez. Assim como o personagem, a série não tem medo de ousar, mostrando os melhores e piores lados das personalidades de seus protagonistas de maneira impactante. Como resultado, o review de Daredevil: Born Again sobre o segundo episódio ajuda a reforçar o quão diferente essa série é do restante do MCU, mostrando que ela tem uma mensagem clara a transmitir. Embora essa mensagem final ainda não esteja clara, ela certamente definirá a série e poderá até mesmo redefinir o MCU no futuro.

Por enquanto, os fãs podem ficar tranquilos, pois o segundo episódio entrega um drama jurídico de alta qualidade, sem sacrificar os valores centrais de seus personagens. Mesmo que a falta de ação possa não agradar a todos, é uma decisão inteligente esperar um pouco mais para mostrar o potencial da série.

Primeira: Este conteúdo foi auxiliado por Inteligência Artificiado, mas escrito e revisado por um humano.

Via CBR

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