A minissérie Nine Bodies in a Mexican Morgue da MGM+ já está gerando especulações sobre quem está eliminando os sobreviventes de um acidente aéreo. Peter Gadiot e David Ajala, que interpretam Carlos e Zack, respectivamente, compartilham do mesmo mistério. Em entrevista, Ajala, ex-aluno de Star Trek: Discovery, e Gadiot explicaram por que preferiram não saber o segredo antes da hora. Eles também comentaram como seus papéis em Nine Bodies in a Mexican Morgue se diferenciam de seus trabalhos anteriores e o que levaram da experiência de filmagem.
O Fascínio Inicial em Nine Bodies in a Mexican Morgue
Peter Gadiot revelou que um dos maiores atrativos do projeto foi a oportunidade de explorar um universo completamente desconhecido para ele: o mundo da luta livre mexicana, ou lucha libre. Ele relembrou uma experiência divertida de quando era criança, mas admitiu desconhecer as nuances mais profundas desse universo. Carlos, seu personagem, é profundamente apaixonado e envolvido nesse mundo, o que representou um desafio e uma grande alegria para Gadiot como ator.
David Ajala complementou, mencionando que o elemento de aventura e o desconhecido foram fatores cruciais que o atraíram ao roteiro e ao set de filmagem. Após um período de trabalhos intensos em dramas pesados, ele buscava algo mais leve, divertido e com um toque de mistério. A fórmula do “quem matou?” adicionou uma camada extra de diversão, permitindo que ele explorasse as nuances de cada personagem, suas forças e fraquezas, para enriquecer sua atuação.
Ambos os atores concordaram que a combinação de um novo mundo a ser explorado, ótimos roteiristas, um elenco talentoso e uma locação interessante tornaram o projeto irresistível.
O Mistério do Assassino: Ler ou Não Ler?
Com os roteiros em mãos, Gadiot e Ajala tiveram a opção de ler tudo com antecedência, descobrindo a identidade do assassino e o destino de seus personagens. No entanto, ambos preferiram manter-se no escuro, optando por não deixar que o conhecimento prévio influenciasse suas escolhas de atuação.
Gadiot foi enfático ao dizer que leu o mínimo possível, mantendo-se alheio à identidade do assassino e a outros detalhes cruciais da trama. Ajala compartilhou do mesmo sentimento, explicando que saber demais poderia prejudicar sua performance. Segundo ele, o perigo reside em se deixar levar pelo excesso de informações, o que pode levar à autocobrança e ao excesso de reflexão.
Ajala acredita que o grande atrativo da série reside na experiência compartilhada entre personagens e público, vivendo o mistério simultaneamente. Ao evitar o conhecimento prévio, ele buscou incorporar essa sensação de incerteza em sua atuação, tornando-a mais genuína e envolvente.
A Esperança em Meio ao Caos
O título da minissérie, Nine Bodies in a Mexican Morgue, já entrega um grande spoiler: a maioria dos personagens não sobreviverá. Essa informação, no entanto, não parece ter afetado a forma como Gadiot e Ajala abordaram seus papéis. Gadiot ressaltou que ninguém planeja sua própria morte, especialmente quando ela pode chegar a qualquer momento. Para ele, a esperança é um elemento vital, e seus personagens acreditavam em sua sobrevivência até o último instante.
Ajala complementou, enfatizando que a esperança se torna um bem precioso à medida que os dias passam e mais pessoas morrem. A crença inabalável de cada personagem em um futuro melhor, como o sonho de Carlos de participar de uma luta de wrestling, é de suma importância para a narrativa.
Apesar do título sombrio e da premissa tensa, a minissérie explora a resiliência humana e a importância de manter a esperança em situações extremas.
Diversificação e Estímulo na Carreira de David Ajala
David Ajala é conhecido e adorado por seu papel como Cleveland “Book” Booker em Star Trek: Discovery, além de suas participações em Supergirl e Nightflyers. Ele descreveu como um presente a oportunidade de mostrar seus talentos fora do mundo da ficção científica e do terror. Para ele, ser um ator que trabalha já é uma bênção, mas ter alguma direção em sua carreira é ainda mais gratificante.
Trabalhar em uma produção grandiosa como Star Trek proporcionou a Ajala uma visão valiosa sobre os bastidores de um projeto de grande escala. A transição para Nine Bodies in a Mexican Morgue e, posteriormente, para um filme de mistério com Guy Pearce e Keira Knightley, demonstra sua busca constante por diversificação.
O ator enfatizou que a diversidade é essencial para seu crescimento profissional. Ele evita se acomodar em um único tipo de papel, buscando sempre novos desafios que o estimulem e o mantenham engajado. Sua paixão pela atuação o leva a explorar diferentes gêneros e mídias, como o teatro, onde atuou em uma peça com Ewan McGregor.
A Experiência de Peter Gadiot com Mistérios e Mitologias
Peter Gadiot já participou de diversas produções com elementos de mistério e mitologia, como sua interpretação de Adam em Yellowjackets. Questionado se essa experiência o ajudou a desvendar os segredos de Nine Bodies in a Mexican Morgue, ou ao menos a se adaptar mais facilmente à trama, o ator respondeu que sua experiência pessoal não se traduz diretamente para seus personagens.
Gadiot explicou que, na pele de seus personagens, ele está vivenciando tudo pela primeira vez. O público acompanha a história através da perspectiva limitada de cada personagem, o que impede que o conhecimento prévio do ator influencie sua atuação. Ele busca ser o mais fiel possível à realidade de seu personagem, deixando que a equipe por trás das câmeras molde a percepção do público.
A abordagem de Gadiot demonstra um compromisso com a autenticidade e a imersão na história, priorizando a experiência do personagem em detrimento de sua própria bagagem como ator.
Nine Bodies in a Mexican Morgue é exibida aos domingos, às 21h, na MGM+.
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Via CBR