A nova versão *live-action* de Remake de Snow White da Disney, com estreia prevista para 2025, já está dando o que falar. As primeiras imagens revelaram figurinos questionáveis, com destaque para o traje de Jonathan, o novo protagonista masculino, quebrando a harmonia visual do filme. Será que o figurino de Snow White e o design de produção comprometem a adaptação? Vamos analisar os detalhes dessa polêmica.
O figurino de Snow White no Remake de Snow White da Disney não é o único problema. O traje de Jonathan, interpretado por Andrew Burnap, também gerou críticas. Longe de lembrar o Príncipe Florian da animação original, Jonathan surge com uma combinação inusitada de jaqueta jeans e hoodie verde, que destoa do clima de conto de fadas.
Essa escolha de figurino reflete, para muitos, um problema maior na produção. A falta de coesão entre os elementos do filme, desde os figurinos até o roteiro, parece comprometer a experiência como um todo. Cada personagem e subtrama soa como se tivessem sido retirados de filmes diferentes, criando uma mistura confusa.
[**Ed. note:** Esta análise contém spoilers sobre o enredo do Remake de Snow White de 2025.]
Dirigido por Marc Webb, de *The Amazing Spider-Man*, com roteiro de Erin Cressida Wilson e músicas de Benj Pasek e Justin Paul, o filme traz Rachel Zegler como Snow White. Na trama, a princesa é forçada a trabalhar como criada no castelo após o desaparecimento de seu pai e a ascensão da Rainha Má (Gal Gadot).
A história ganha um novo rumo quando Snow White conhece Jonathan, um ladrão de batatas. Após salvá-lo da punição da Rainha, a princesa foge para a floresta ao ser considerada mais bela que a Rainha pelo Espelho Mágico. No meio da floresta, ela encontra a cabana dos sete anões em CGI.
Em vez de permanecer na cabana, Snow White decide seguir seu próprio caminho para não colocar os anões em perigo. É então que ela reencontra Jonathan e seu bando na floresta. Inspirada pela bondade da princesa, Jonathan decide lutar contra a opressão no reino.
A adição de elementos à trama original de Snow White não é necessariamente um problema. Contudo, a falta de unidade no filme de Webb é evidente. Cada personagem parece pertencer a um gênero diferente, resultando em uma colcha de retalhos de ideias desconexas.
Gal Gadot interpreta a Rainha Má como uma vilã de filme de fantasia sombria, mas recebe uma canção com um tom absurdamente exagerado. Sua atuação não consegue se firmar nem como séria, nem como cômica. O figurino da Rainha também é inconsistente, misturando uma coroa imponente com vestidos que lembram lantejoulas que mudam de cor e anéis de brinquedo.
Jonathan, por sua vez, parece ter saído de um musical off-Broadway de 2013, com seu figurino anacrônico e comentários sarcásticos. Sua canção, “Princess Problems”, zomba da ideia de Snow White de resolver os problemas do reino com tortas de maçã. A energia do bando de Jonathan, embora não destoasse em filmes como *Ella Enchanted*, soa deslocada no contexto geral.
Rachel Zegler é a única que parece estar atuando em um filme da Disney. Sua interpretação da princesa, com um coração puro e bondoso, evoca a atmosfera de contos de fadas sinceros, como em *Cinderella* (2015) e *Cinderella* (1997).
Apesar da aparência perturbadora dos anões em CGI, a atuação de Zegler funciona melhor quando ela está com eles. Sua canção “I Want”, embora genérica, é interpretada com tanta emoção que é difícil não se deixar levar. No entanto, o poder de sua atuação é diminuído pela combinação de um vestido barato, um colar que parece ter saído de uma loja de departamento e a atitude sarcástica de Jonathan.
Essa nova versão de Snow White tem enfrentado críticas por diversos motivos. Alguns questionam a escalação de Zegler, que não é totalmente branca. Outros criticam suas declarações sobre o filme de 1937 ser datado. Houve controvérsia sobre a inclusão ou não dos anões, e muitos se perguntam se precisamos de mais remakes *live-action*. Desde o início, o projeto parecia fadado a não agradar a todos, pois cada um tinha uma ideia diferente do que ele deveria ser.
Parece que os realizadores também não tinham uma visão clara do que o filme deveria ser. Em vez de seguir uma direção consistente, o Remake de Snow White apresenta diversas ideias superficiais que poderiam ser boas, mas nunca se desenvolvem totalmente.
No prólogo, o pai de Snow White lhe dá um colar com as palavras “Destemida, Justa, Corajosa, Verdadeira”. Essa mensagem, que poderia ser tocante, soa repetitiva, já que a Disney utilizou recursos semelhantes em *Cinderella* e no Remake de Mulan. Além disso, o colar em si não parece ter uma boa qualidade. *Snow White* é uma história sobre como a beleza interior é mais importante que a exterior, mas este filme parece carecer de ambas.
O Guarda-Roupa Problemático do Remake de Snow White
O figurino de Jonathan, com sua jaqueta jeans e hoodie verde, exemplifica a falta de coesão no design do filme. A tentativa de integrar o traje ao ambiente de fantasia com a cor verde não funciona, criando uma dissonância visual que prejudica a imersão na história.
A escolha de um figurino tão moderno e casual para um personagem em um conto de fadas levanta questionamentos sobre a direção artística do filme. Será que a intenção era modernizar a história para atrair um público mais jovem? Ou a decisão reflete uma falta de cuidado com os detalhes e a ambientação da narrativa?
A combinação de jaqueta jeans e hoodie pode ser vista como uma tentativa de atualizar o personagem, mas o resultado final parece deslocado e artificial. Em vez de trazer uma nova perspectiva para a história, o figurino acaba por desviar a atenção do enredo e dos outros elementos do filme.
A reação negativa ao figurino de Jonathan nas redes sociais demonstra a importância do design de produção em adaptações de contos de fadas. O público espera que os filmes transportem para um mundo mágico e encantador, e escolhas de figurino que destoam desse universo podem gerar descontentamento e críticas.
Atores e a Busca pela Coesão no Remake de Snow White
Apesar das críticas ao figurino e ao design de produção, o elenco de *Snow White* se esforça para entregar performances convincentes. Rachel Zegler, como mencionado, busca trazer a essência da princesa da Disney, enquanto Gal Gadot tenta equilibrar a vilania com momentos de humor.
Andrew Burnap, por sua vez, enfrenta o desafio de dar vida a um personagem que parece deslocado em seu próprio filme. Sua atuação, com toques de humor e sarcasmo, pode agradar a alguns espectadores, mas também pode alienar aqueles que esperam uma interpretação mais tradicional do príncipe encantado.
A falta de coesão entre os personagens e seus respectivos estilos de atuação é um reflexo da direção geral do filme. Cada ator parece estar em um filme diferente, o que prejudica a experiência como um todo e impede que o público se conecte com a história.
Em meio a tantas críticas e controvérsias, resta esperar pelo lançamento do filme para avaliar se o *live-action* de *Snow White* conseguirá superar as expectativas negativas e entregar uma experiência memorável para o público. Para saber mais sobre produções com elencos diversos, confira este artigo sobre o impacto de Trump no cinema e a carreira de Tim Roth. Se você quer testar seus conhecimentos sobre a Disney, que tal criar um site pessoal sobre os personagens?
O Futuro dos Remakes da Disney
O caso do Remake de Snow White levanta questões sobre o futuro dos *remakes* *live-action* da Disney. Será que a empresa está disposta a correr riscos e experimentar novas abordagens, ou continuará a seguir fórmulas já conhecidas?
A reação negativa ao filme demonstra que o público está cada vez mais exigente e busca por adaptações que respeitem a essência das histórias originais, ao mesmo tempo em que oferecem novas perspectivas e elementos surpreendentes. As empresas estão investindo muito, como a Halliday, que recebeu um investimento de US$ 20 milhões para novos projetos.
Para ter sucesso, os *remakes* precisam encontrar um equilíbrio entre a nostalgia e a inovação, e devem evitar escolhas de design e roteiro que comprometam a coesão e a qualidade da produção. Veja também como a Agência de Conteúdo Criativo de Taiwan impulsiona filmes globalmente.
Snow White tem estreia prevista nos cinemas para 21 de março.
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