Prepare-se para embarcar em uma aventura cooperativa com Split Fiction, o novo jogo da Hazelight Studios! Após o sucesso de A Way Out e It Takes Two, a expectativa é alta para este lançamento. Será que Split Fiction consegue repetir a fórmula de sucesso ou a aposta em jogos cooperativos já saturou? Descubra se este é um game essencial para jogar com amigos!
Review de Split Fiction: Ação empolgante, enredo previsível
Nos últimos anos, Josef Fares e a Hazelight Studios se consolidaram como mestres em jogos cooperativos únicos, como A Way Out (2018) e It Takes Two (2021), que vendeu mais de 23 milhões de cópias. A expectativa para Split Fiction é enorme. Será que o jogo atende às expectativas?
Split Fiction estará disponível para PC, Xbox Series X/S e PlayStation 5 a partir de 6 de março de 2025, publicado pela Electronic Arts e desenvolvido pela Hazelight Studios.
Em Split Fiction, você e seu parceiro cooperativo interpretam Mio e Zoe, aspirantes a escritoras que se encontram no escritório de James Rader, um empresário de tecnologia interessado em suas histórias. A Rader Publishing transforma histórias em simulações interativas, como na Matrix. Zoe aceita a proposta, mas Mio não. Rader tenta forçar Mio a participar, e ambas ficam presas no espaço virtual. As heroínas percebem que a máquina de Rader extrai todas as ideias, e iniciam uma jornada para escapar e revelar a verdade.
A premissa de Split Fiction, embora clichê em alguns momentos, aborda temas atuais de forma mais relevante que os títulos anteriores da Hazelight. A máquina de roubo de ideias remete à inteligência artificial generativa, e James Rader representa os magnatas que promovem essa tecnologia. Split Fiction critica a IA de forma direta, mas a configuração é interessante.
A amizade entre Mio e Zoe
A história de Split Fiction foca na amizade entre Mio e Zoe. Elas são opostas: Mio gosta de ficção científica, Zoe prefere fantasia; Mio é cínica, Zoe é idealista. Mas, aos poucos, começam a se valorizar e a apreciar os mundos que criaram. Ambas carregam seus próprios fardos, revelados de forma bastante óbvia ao longo da trama. A história segue a jornada do herói de maneira satisfatória, mas falta a originalidade de A Way Out e It Takes Two.
A jogabilidade de Split Fiction é tão variada e inventiva quanto o esperado da Hazelight. O jogo alterna entre capítulos de ficção científica, inspirados em Mio, e fantasia, baseados em Zoe. A ação se desenrola em tela dividida, com momentos em que os jogadores compartilham a mesma tela. Cada personagem tem habilidades básicas, como salto triplo, tirolesa e corrida na parede. Em cada capítulo, Mio e Zoe recebem poderes únicos e contrastantes. Mio pode ganhar uma espada, enquanto Zoe recebe um chicote de plasma. Ou Mio pode planar, enquanto Zoe escala.
Jogabilidade inventiva e desafiadora
Esses poderes distintos são a base para diversos quebra-cabeças e desafios cooperativos. Split Fiction parece menos caótico que It Takes Two. Com habilidades de plataforma padronizadas e um truque principal por capítulo, é mais fácil entender o que o jogo espera de você. Ainda há desafios inesperados, como batalhas de ritmo com um macaco dançarino ou navegar em um pinball gigante. Os desafios mais inusitados estão nas “Histórias Paralelas”, mini níveis que incluem explorar as páginas de um diário ou participar de uma corrida de snowboard ao estilo SSX.
Split Fiction evita cair em uma fórmula repetitiva. Nem todos os capítulos têm o mesmo número de chefes ou quebra-cabeças. Alguns focam em combate, outros não. Cada capítulo é único. A previsibilidade desaparece no capítulo final, que explora o conceito de “tela dividida” de maneiras criativas.
A apresentação do jogo é estilosa e vibrante. It Takes Two era um jogo “AA” bem produzido, mas Split Fiction parece genuinamente AAA, com visuais impressionantes e protagonistas bem animados. O jogo roda sem problemas de desempenho e com poucos glitches no PlayStation 5.
O nível de desafio de Split Fiction pode ser um problema para alguns jogadores. O jogo exige mais habilidade em plataforma e coordenação cooperativa do que It Takes Two. Os controles são precisos, mas você provavelmente vai se irritar em alguns momentos. O design dos chefes é um avanço em relação a It Takes Two, com intensidade semelhante a jogos da PlatinumGames.
Se seu parceiro não tiver experiência com jogos de plataforma ou ação, a experiência pode ser frustrante. Split Fiction oferece checkpoints generosos e permite pular para o próximo se você estiver com dificuldades, mas uma abordagem mais adaptável ao desafio seria melhor. No entanto, se você e seu amigo procuram um desafio, vão aproveitar a dificuldade de Split Fiction.
A duração de Split Fiction pode ser positiva ou negativa, dependendo da sua dedicação e da do seu parceiro. Cada capítulo dura de 2 a 3 horas, o que pode ser difícil de encaixar em uma única sessão de jogo. Isso pode parecer um detalhe, mas pode ser difícil convencer alguém a jogar as 15 a 20 horas necessárias para completar Split Fiction. Mas, se você tiver um amigo dedicado, quanto mais jogo, melhor.
Este review foi baseado em uma cópia de PS5 de Split Fiction fornecida pela Electronic Arts.
Split Fiction pode ter uma história mais convencional que os jogos anteriores da Hazelight Studios, mas compensa ao aprimorar a abordagem cooperativa de It Takes Two sem sacrificar a originalidade. Apesar do nível de desafio, Split Fiction não é nada previsível.
Prós
- Personagens cativantes
- Apresentação bem polida
- Inventivo sem ser confuso
- Capítulo final surpreendente
- Conteúdo extra divertido
- Campanha longa
Contras
- História um pouco formulaica
- Pode ser muito desafiador para alguns
- Campanha longa exige comprometimento
Este conteúdo foi auxiliado por Inteligência Artificial, mas escrito e revisado por um humano.