Análise de Suikoden I & II HD Remaster: Uma Herança Duradoura

Descubra a análise de Suikoden I & II HD Remaster e sua importância histórica no mundo dos games.
05/03/2025 às 06:32 | Atualizado há 17 horas
Suikoden I & II HD Remaster

Prepare-se para reviver clássicos! Suikoden I & II HD Remaster: Gate Rune and Dunan Unification Wars chegou para PlayStation 5, PlayStation 4, Xbox Series X, Xbox Series S, Xbox One, Nintendo Switch e PC (Steam) em 6 de março de 2025. A coletânea traz de volta dois jogos de RPG japoneses que marcaram a década de 90, com visuais aprimorados e melhorias na jogabilidade. Se você é fã de JRPGs, prepare-se para embarcar em uma jornada épica!

No final dos anos 90, a Squaresoft, hoje Square Enix, reinava absoluta no mundo dos JRPGs, com títulos como Final Fantasy VI e Chrono Trigger. Mas isso não impediu outras empresas de se aventurarem no gênero. A Konami lançou o primeiro Suikoden em 1995 no Japão. Dirigido por Yoshitaka Murayama, o jogo não era muito diferente dos JRPGs tradicionais, mas se destacava por abordar temas adultos. Gráficos 3D e o lançamento próximo de Final Fantasy VII impactaram o público. Ninguém imaginava que se tornaria uma série de sucesso, com cinco jogos principais e spin-offs, conquistando fãs fiéis.

Yoshitaka Murayama, criador da série, que faleceu no ano passado, criou outra franquia como sucessora espiritual. A Konami decidiu reviver a série com Suikoden I & II HD Remaster: Gate Rune And Dunan Unification Wars. A coletânea oferece aos jogadores a chance de jogar os dois primeiros títulos em plataformas modernas. O destaque está na qualidade dos jogos originais.

O que esperar de Suikoden I & II HD Remaster

Para quem já conhece os jogos, uma coisa é certa: Suikoden I & II HD Remaster é um remaster competente, mas poderia ter ido além. Os visuais foram aprimorados, com cenários recriados em alta resolução. Os sprites originais foram mantidos, com um aumento de resolução. Novos elementos animados dão vida ao Império da Lua Escarlate e às Cidades-Estado de Jowstone. Os retratos dos personagens foram refeitos em Suikoden I, equiparando-se aos de Suikoden II, que receberam alguns retoques.

A trilha sonora original foi mantida, o que é ótimo, já que é incrível até hoje. A única melhoria de áudio são os ruídos ambientais, que enriquecem o jogo e aumentam a imersão, principalmente nas cenas dramáticas sem música. Além dos visuais e áudio, Suikoden I & II HD Remaster traz outras melhorias. A interface foi refeita, há três níveis de dificuldade e mudanças na jogabilidade. É possível acelerar as batalhas e usar o modo automático, que permite jogar vários turnos automaticamente ou cancelar para dar comandos manualmente.

As opções de dificuldade são bem-vindas, e o nível Difícil pode ser desafiador, principalmente no início, com poucos recursos e sem acesso às Estrelas do Destino. As outras melhorias de combate deixam a desejar. Acelerar as batalhas acelera o jogo todo, incluindo a música, o que não é legal. O sistema de combate de Suikoden I e II é rápido, então não senti falta dessa opção. O modo automático é útil, mas cria uma barra preta na tela, que atrapalha a imersão. Uma melhoria exclusiva de Suikoden II é a opção de desativar o limite de tempo em certos eventos, como a sidequest de Clive.

A maior melhoria, além dos visuais, é na localização. A localização em inglês do primeiro jogo era boa, mas a de Suikoden II era ruim, com diálogos repetidos e frases confusas. Os dois jogos ganharam novas traduções para o inglês, com textos mais fluídos no primeiro jogo e que fazem sentido no segundo. Infelizmente, gírias modernas destoam do contexto, como quando Viktor chama Gremio de “drama queen” em Suikoden I, mas isso não acontece com frequência.

O que poderia ter sido melhor em Suikoden I & II HD Remaster

As melhorias são boas, mas ainda faltam coisas. Uma opção para acelerar a exploração seria útil, assim como um botão para desativar os encontros aleatórios. Os jogos não têm muitos encontros, e é possível Dispensar inimigos fracos no início de cada turno. Mas seria bom poder desativá-los para acelerar o ritmo dos jogos. Com tantos personagens jogáveis, uma opção para melhorar o gerenciamento seria bem-vinda, principalmente em Suikoden I.

Mesmo com essas ressalvas, Suikoden I & II HD Remaster é uma coletânea que todo fã de JRPG deveria ter. O primeiro Suikoden pode parecer tradicional, mas Suikoden II é um dos melhores RPGs japoneses já feitos. Ele pega tudo que o primeiro jogo fez e eleva ao máximo. Para muitos, está no mesmo nível de Chrono Trigger, Final Fantasy VII e Xenogears, superando-os em alguns aspectos. É um jogo que todo fã do gênero deve experimentar.

À primeira vista, Suikoden I e II não parecem muito diferentes. São JRPGs 2D com visão de cima, onde exploramos o Império da Lua Escarlate e as Cidades-Estado de Jowstone. As histórias são lineares, mas os mapas permitem procurar novos companheiros, as 108 Estrelas do Destino. Elas se juntam aos personagens principais nas batalhas ou ajudam na Base. As Batalhas de Exército são como um jogo de pedra-papel-tesoura no primeiro Suikoden e um RPG tático por turnos no segundo.

O sistema de combate por turnos se destaca pelas grandes equipes de até seis membros, a possibilidade de usar ataques combinados com certos personagens, chamados Ataques Unidos, e a velocidade geral. Em alguns momentos, certos personagens participam de duelos, lutas um contra um com um sistema de pedra-papel-tesoura e um visual cinematográfico, mesmo com os gráficos 3D simples. Os jogos também têm calabouços bem projetados com quebra-cabeças e minigames variados, embora o jogo de dados Chinchirorin continue irritante.

As histórias marcantes de Suikoden I & II HD Remaster

O que torna Suikoden I & II HD Remaster especial hoje em dia são suas histórias, que foram inovadoras na época. Mesmo com sua simplicidade, Suikoden I estabeleceu as bases temáticas que seriam desenvolvidas na sequência. O jogo aborda temas sombrios e adultos como a realidade da guerra, preconceito, racismo, dever, honra e sacrifício.

Suikoden II aprofunda esses temas, com cenas marcantes que ficam na memória. Assim como o anterior, equilibra esses momentos com sequências menos sombrias. O que faz de Suikoden II o melhor da série e um dos melhores JRPGs de todos os tempos é seu elenco. O trio principal de protagonistas (o personagem principal, Nanami e Jowy), suas histórias que se entrelaçam com a guerra e com a história das 27 Runas Verdadeiras, e os conflitos de outros personagens são os pontos altos do jogo. As resoluções são capazes de emocionar quem as vivencia. Tudo isso é aprimorado pela trilha sonora incrível, com a melancólica “Reminiscence” sendo apenas a ponta do iceberg.

Um dos personagens que mais se destaca em Suikoden II é o vilão Luca Blight, o Príncipe Louco do Reino de Highland. Esse psicopata é considerado um dos melhores vilões dos JRPGs, superando Kefka e Sephiroth. Ele comete crimes de guerra porque tem poder para isso, e seus discursos são inesquecíveis. A maldade de Luca Blight é um sopro de ar fresco, um testamento da genialidade e coragem de Yoshitaka Murayama e sua equipe.

Como remaster, Suikoden I & II HD Remaster atualiza os JRPGs clássicos, mantendo a direção de arte original. Mais opções e melhorias seriam bem-vindas. Mesmo que o remaster não fosse bom, Suikoden I & II HD Remaster valeria a pena para qualquer fã de JRPG. Os dois jogos resistiram ao tempo e oferecem uma jogabilidade envolvente, elencos cativantes e histórias que valem a pena serem experimentadas em 2025.

Este conteúdo foi auxiliado por Inteligência Artificial, mas escrito e revisado por um humano.

Via Wccftech

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