A bateria Pixel 4a problema tem gerado discussões após uma atualização da Google que parece ter impactado negativamente a performance do dispositivo lançado em 2020. Usuários relatam que a atualização reduziu drasticamente a vida útil da bateria e afetou outras funcionalidades, levantando questões sobre a obsolescência planejada do aparelho. Entenda o que aconteceu e quais as possíveis causas desse problema que tem revoltado os fãs do Pixel 4a.
Entenda o Bateria Pixel 4a problema após atualização
De acordo com o site Android Authority, uma análise detalhada revelou que a atualização pode ter diminuído a carga útil da bateria em mais de 40%, além de desativar algumas funcionalidades. Hector Martin, desenvolvedor da Asahi Linux, descobriu que a atualização diminuiu a voltagem máxima da bateria de 4.45V para 3.95V. Aparentemente, essa pequena diferença tem um impacto significativo na prática.
Uma bateria de íon-lítio opera dentro de uma faixa de voltagem específica. No Pixel 4a, o limite inferior é de 3.3V. Quando a voltagem da bateria atinge esse nível durante o uso, o celular desliga para evitar danos. A nova voltagem de 3.95V significa que a bateria só carrega até 56% da sua capacidade original. É como se a Google estivesse limitando a carga máxima do seu Pixel 4a.
Além da redução na capacidade da bateria, a atualização também diminuiu a velocidade de carregamento. As baterias de íon-lítio carregam com uma corrente definida por um valor “C”. Originalmente, o Pixel 4a permitia até 1C de corrente, o que equivalia a 3,080mA. No entanto, esse valor foi reduzido para 1,540mA, diminuindo a velocidade de carregamento.
Para quem busca alternativas, vale a pena conferir os AirPods da Apple, que estão com preços promocionais. Mas, se o problema for mesmo a bateria, talvez seja hora de considerar outras opções.
Outras mudanças implementadas pela Google na atualização
Além das alterações na voltagem e na velocidade de carregamento, a Google incluiu uma notificação sobre o programa de substituição da bateria e dicas nas configurações do aparelho. Durante o carregamento, o ícone da bateria foi substituído por um ponto de exclamação, indicando o problema.
Duas outras mudanças importantes foram implementadas. A estimativa de tempo para o carregamento completo da bateria foi desativada, provavelmente porque o modelo de inteligência artificial responsável por essa estimativa não foi atualizado para a nova capacidade reduzida. A função de Carregamento Adaptativo, que ajudava a prolongar a vida útil da bateria, também foi desativada, possivelmente pelo mesmo motivo.
A atualização também removeu a opção de exibir a porcentagem da bateria na barra de status pelas configurações. Se o usuário já utilizava essa função, ela permanece ativa, mas com informações imprecisas devido à falta de atualização para a nova capacidade.
E tem mais! A atualização foi classificada como Emergency Maintenance Release (EMR), o que significa que não passou por todos os testes de certificação habituais e foi desenvolvida sem automação, no computador de um desenvolvedor. Segundo uma fonte do Android Authority, o registro de bugs da atualização tinha apenas um título “sunfish (nome do Pixel 4a) sunset EMR”.
O motivo por trás da atualização problemática
As razões por trás dessas mudanças drásticas permanecem incertas. A classificação EMR da atualização sugere que a Google tinha urgência em lançá-la, indicando uma possível razão de segurança. É possível que a empresa estivesse tentando resolver algum problema grave, mesmo que isso significasse comprometer a performance da bateria.
A Google removeu todas as versões anteriores do firmware do Pixel 4a, o que reforça a teoria de que algo estava errado. Será que a empresa estava tentando evitar um problema semelhante ao desastre do Galaxy Note 7? A gigante de Mountain View ofereceu substituições para os usuários afetados, mas sob condições consideradas por muitos como desfavoráveis.
Apesar da insatisfação generalizada, muitos proprietários do Pixel 4a podem ter que considerar a troca do aparelho. Resta saber se a Google irá se pronunciar sobre o assunto e oferecer uma solução mais satisfatória para seus clientes.
A situação é delicada e, enquanto alguns cogitam ações legais, como noticiado em tutoriais questionáveis, outros aguardam uma resposta da Google. Afinal, a confiança na marca está em jogo.
Este conteúdo foi auxiliado por Inteligência Artificiado, mas escrito e revisado por um humano.
Via PhoneArena