Google Pixel Watch vai custar mais que o Samsung Galaxy Watch5

Mesmo sendo mais caro, o Pixel Watch terá hardware inferior ao concorrente da Samsung
01/09/2022 às 12:28 | Atualizado há 1 ano

O Google irá colocar nas lojas o Google Pixel Watch em outubro deste ano, juntamente com a série Pixel 7. O wearable vazou antes do evento Google I/O. Alguém o “esqueceu” em um restaurante, em um episódio que parecia uma campanha de marketing. Não ouvimos muito sobre isso recentemente, mas o wearable deve chegar em breve. De acordo com o Google, o novo relógio está de fato chegando ao lado dos novos smartphones Pixel. Conhecemos alguns detalhes como a presença do WearOS 4, mas a maioria dos recursos são apenas especulações. Agora, um novo vazamento alega revelar o preço do relógio. Aparentemente, o Google está confiante o suficiente para torná-lo mais caro do que alguns smartwatches bem estabelecidos.

De acordo com um novo relatório, o Google Pixel Watch LTE variante será vendida por US$ 399 (R$ 2.076) nos Estados Unidos. Se compararmos com o recém-lançado Samsung Galaxy Watch5, ele é $ 69 mais caro por lá. Afinal, o smartwatch da Samsung foi lançado com um preço de US$ 330 nos Estados Unidos e traz LTE. No entanto, o Pixel não tocará no Galaxy Watch5 Pro, que é um smartwatch premium com um preço de US $ 500 para a variante com conectividade LTE.

Google Pixel Watch custará mais, apesar do hardware mais antigo

No entanto, há um grande problema com o Google Pixel Watch. O Google mais uma vez vem com a estratégia de usar hardware antigo e focar na “experiência” de software, assim como faz com os smartphones. A série Google Pixel 7 será lançada com o Tensor 2 que ainda usa uma arquitetura ARMv8. O Pixel Watch usará um SoC Exynos 9110 desatualizado e também terá uma pequena bateria de 300 mAh. Para quem não sabe, o Samsung Galaxy Watch5 possui o Exynos W920 SoC que é mais rápido e eficiente.

O Google Pixel Watch não parece um smartwatch super inovador. Talvez, o Google nos surpreenda com o pacote de recursos e opções de software exclusivos. De qualquer forma, este relógio pode ser a última chance da empresa se provar no mercado com Wear OS.

Apaixonado por tecnologia desde cedo, André Luiz é formado em Eletrônica, mas dedicou os últimos 15 anos a explorar as últimas tendências e inovações em tecnologia. Se tornou um jornalista especialista em smartphones, computadores e no mundo das criptomoedas, já compartilhou seus conhecimentos e insights em vários portais de tecnologia no Brasil e no mundo.
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