Com o sucesso da série de ficção científica Last of Us estrelada por Pedro Pascal, diversas pessoas estão ansiosas em consumir outras mídias em que esse grande ator esteve presente. O filme em questão é Riqueza Tóxica, obra de 2018 que não chegou a todos os públicos.
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Filme de ficção cientifica com Pedro Pascal
O sucesso que o ator Pedro Pascal está fazendo em sua nova série, me fez lembrar de quando o mesmo embarcou em uma jornada de um mundo desconhecido, onde a coleta recursos limitados de uma terra distante é a modo mais rápido de conseguir grana para pagar dívidas. Esse filme é Prospect, lançado ainda em 2018.
Após longas jornadas no mundo do entretenimento, conhecendo filmes e séries que se apresentam como uma ficção científica divertida ou para toda a família, diversas ideias fantásticas sobre desconhecido e o introspectivo vieram a tona para criar um subgênero ao meio a um caos dos filmes de ficção.
Não quero dizer que uma série de uma família no espaço não funciona, mas que todos eles possuem capacidades fantásticas, é algo que nos faz questionar se isso seria possível em numa situação real. Em grandes produções que abordam o tema, sempre falta aquele “tempero” que nos faz refletir em quão imensurável é o espaço e quais os riscos de pisar em um planeta desconhecido.
Desbravando o cenário indie de filmes, acabamos descobrindo longas surpreendentes e outros nem tanto assim. Mas, uma das grandes surpresas de filmes desconhecidos, ou melhor dizendo “Hidden Gens”, estava um filme de ficção cientifica com Pedro Pascal, o que por si só já era atraente o suficiente para se tornar um sucesso.
Ainda assim, ao contrário do que se espera, Prospect ou Riqueza tóxica em português, carrega consigo diversos fatores que fazem desse filme uma obra desconhecida, com todas as suas falhas e enredo simples, mas que consegue cativar por sua estética mais palpável.
O começo do filme te faz lembrar de séries de tv dos anos 60, quando o homem estava mais do que nunca querendo desbravar o espaço e, por que não, a lua. Diversas mentes criativas criaram grandes clássicos nessa época e muitos desses serviram de inspiração para tecnologias que temos hoje.
Em Prospect, imergimos com sua temática bastante semelhante às produções do começo da ficção científica espacial, prova disso é a música que nos apresenta a primeira personagem principal. Esse tipo de música, selecionada para abrir o filme, demonstra ainda mais esse carinho que o diretor possui pelo passado da exploração espacial no entretenimento.
Ainda no começo do filme conhecemos a nave espacial em que os protagonistas estão viajando. A nave parece ter sofrido com as ações do tempo e pode ser lar de diversas histórias de outros tripulantes. A personagem chave do filme é uma jovem mulher em que está imersa em sua própria mente e que não espera que uma aventura que esta prestes a viver, pode colocar em risco a sua vida e a de seu pai.
Interpretada por Sophie Thatcher, a atriz é a responsável por apresentar a todos os outros personagens que farão parte da trama e motivadores para os eventos que se seguirão.
Seu pai, interpretado pelo ator Duplass, possui uma personalidade bastante carismática que aparenta estar constantemente querendo de alguma forma mudar os ânimos de toda a tripulação. No entanto, seu personagem carrega um semblante de que há algo errado, constantemente mastigando o que parece ser uma espécie de droga estimulante, apesar da desaprovação de sua filha.
Na janela da espaçonave podemos observar que os personagens estão próximos a uma esférica e azul-turquesa lua, coberta de nuvens semelhantes a rendas. Ainda que para nós seja um ambiente desconhecido, os personagens estão chegando a lua alienígena justamente para colher os recursos que esse ambiente carrega consigo, nos levando a entender que pode ser algo descoberto no passado e que é bastante precioso.
O item que nossos personagens estão atrás, é um amontoado de ovos alienígenas viscosos e nojentos. A função dos tripulantes nessa lua é justamente colher as raras pedras preciosas extraterrestres presas dentro do ovo que pode valer uma pequena fortuna.
Assim que os tripulantes desembarcam na terra alienígena, dão de cara com o personagem interpretado por Pedro Pascal, que rapidamente joga uma chave-inglesa que desencadeará todos os eventos que se sucederão no longa.
O filme a partir daí começa a se aprofundar no ambiente familiar e problemas que os personagens precisam trabalhar. Porém, com diversos perigos desconhecidos que são nativos do lugar onde estão. Pai e filha, precisam pagar empréstimos que os motivaram a explorar a lua alienígena, ficam sem escolha e devem continuar nessa missão de coleta, mas que será ainda mais difícil que imaginavam.
Esse detalhe que motivaram os personagens a entrar numa nave espacial e explorar um planeta para colher recursos extremamente delicados é essencial para o desfecho e motivação do enredo, algo que deve ser trabalhado adiante.
Essa ideia de que pessoas normais podem viajar para outros planetas e colher recursos como mineradores, nos faz imaginar que o voos do tipo possam ser tão baratos quanto pegar um ônibus na rodoviária saindo de São Paulo para o Rio de Janeiro.
Mesmo assim, pessoas normais e reais se desconectam dos tradicionais militares e cientistas que, por algum motivo especial, foram selecionados para ir até o planeta vigente. Esse aspecto mais realista, constrói uma conexão maior com os personagens, bem como pai e filha explorados no filme.
Mesmo que a nave espacial dos dois personagens principais é construída por peças de reposição e fazem barulhos preocupantes durante sua descida, nos faz acreditar que é uma viagem possível.
Os trajes espaciais utilizados pelos tripulantes não seguem uma linha de roupas com características semelhantes como de uma equipe espacial, mas se assemelha mais a produtos de segunda mão comprados de um brechó. E sim, existe algo como um “bom filtro”, como o personagem de Duplass chama um dos dois dispositivos respiratórios que ele tem. Essa ideia é interessante por que demonstra a situação que seu personagem está, algo que uma pessoa real com necessidades financeiras poderia seguir por utilizar a versão mais “descartável” de um dispositivo importante para economizar.
Embora a superfície da lua que a equipe visita não pareça tão diferente de uma bela floresta baseada na Terra, provavelmente devido a restrições orçamentárias, não atrapalha a história. O ambiente do Prospect parece intencional e refrescante, a cada segundo, lembrando muito aspectos de um videogame de simulador espacial.
É como se estivéssemos pousando com os personagens em um ambiente hostil para colher alguns ovos alienígenas, onde qualquer erro pode custar a nossa vida devido ao mal preparo e os equipamentos que carregamos.
Esse é sem dúvida um filme que tende a migrar o espectador para uma realidade futurística e com problemas atuais, que irá o prendê-lo do começo ao fim. Vale a pena assistir ao filme de ficção cientifica com Pedro Pascal, Prospect.
Para mais informações e dicas de como assistir ao filme do Pedro Pascal, acesse os sites recomendados no começo desse artigo.
