Novo achado incrível: Turtwigs – Parecem folhas, mas são fósseis de tartarugas! Descubra confusão surpreendente

12/12/2023 às 12:59 | Atualizado há 5 meses
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Uma recente pesquisa revelou que, na verdade, dois fósseis encontrados há décadas na Colômbia não eram plantas, como se pensava anteriormente, mas sim o interior de carapaças de filhotes de tartarugas. Esses fósseis foram apelidados de Turtwig, em referência ao Pokémon que também é uma combinação de planta e tartaruga.

A investigação foi realizada pelo paleobotânico Héctor Palma-Castro, da Universidade Nacional da Colômbia, e os resultados foram publicados na revista Palaeontologia Electronica. O interessante é que esses fósseis datam de 132 e 113 milhões de anos atrás, bem antes da formação dos vestígios da planta Sphenophyllum colombianum, que era associada a eles.

Os Turtwigs estudados fazem parte da coleção de plantas da Universidade Nacional da Colômbia, em Bogotá, e foram encontrados entre 1950 e 1970 pelo Padre Gustavo Huertas, próximo à cidade de Villa de Levya. Desde o início, havia suspeitas de que esses fósseis não eram plantas e, ao analisá-los, os pesquisadores perceberam que as linhas presentes não se pareciam com nervuras de plantas, mas sim com ossos.

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As linhas no Turtwig se parecem mais com ossos do que nervuras de plantasAs linhas no Turtwig se parecem mais com ossos do que nervuras de plantas (Crédito: Fabiany Herrera and Héctor Palma-Castro)

Diante dessa descoberta, os paleobotânicos entraram em contato com Edwin-Alberto Cadena, paleontólogo da Universidade Del Rosario e especialista em tartarugas antigas. Ao analisar as fotos enviadas, Cadena afirmou que as marcas encontradas definitivamente se assemelham a uma carapaça de tartaruga e que se trata de um espécime filhote muito pequeno.

Após uma nova análise, foi determinado que esses fósseis são de jovens tartarugas com cerca de um ano de idade, e não filhotes como se pensava anteriormente. Provavelmente, essas tartarugas pertenciam a alguma espécie marinha do Cretáceo, que poderia atingir até 4,5 metros de comprimento.

Essa descoberta ressalta a importância de reestudar as coleções de fósseis existentes na Colômbia, buscando identificar possíveis enganos e obter novas informações sobre o passado da região.

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